Emmo e Revmo Cardeal Dom Sergio da Rocha, Arcebispo Metropolitano de Brasília, a quem tive o privilégio de cooperar como bispo auxiliar por pouco mais de seis anos.

Exmo e Revmo Dom Moacir Silva, Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, em cuja pessoa saúdo os irmãos no episcopado aqui presentes.

Revmos Padres seculares e religiosos a serviço desta Diocese de Catanduva, bem como os demais clérigos aqui presentes.

Excelentíssimas autoridades civis e militares, nas esferas dos poderes legislativo, executivo, judiciário, ministério público, Polícias civil, militar e guardas metropolitanas, e outros, constituídos nas diversas cidades que compõem a nossa Diocese de Catanduva.

Meus irmãos e minhas irmãs, 

No último dia 10 do mês de julho o Santo Padre, o Papa Francisco, em sua solicitude para com todas as Igrejas, dirigiu o seu olhar benévolo para a diocese de Catanduva e houve-lhe por bem nomear-me para ser o seu 3° bispo diocesano. No dia de hoje, iniciando o meu ministério episcopal à frente dessa Igreja particular, apresento-me à comunidade de boa vontade dessa região do noroeste paulista, composta de fiéis católicos, mas também de irmãos que professam a fé noutras denominações cristãs ou não; apresento-me como aquele que deseja prestar um serviço. Serviço ao bem da causa da pessoa humana, serviço de entrega de vida à causa da evangelização. 

Ao iniciar essa minha atividade como bispo da diocese de Catanduva, na Liturgia o texto que escutávamos era bem aquele da narrativa de S. João, no capítulo 10°, aonde uma solene afirmação era feita pelo próprio Cristo Nosso Senhor: “Eu sou o bom Pastor” (Jo 10, 11). A partir dessa afirmação do Cristo foi que, ao ser chamado para o episcopado pelo então Papa Bento XVI, no ano de 2013, eu quis escolher como meu lema episcopal, ou seja, como aquela afirmação que iria acompanhar todo o meu percurso ministerial, a autoproclamação do Cristo aonde, ao dizer que é o Bom Pastor, afirma que veio “para que todos tenham vida, e vida em plenitude” (Jo 10, 10). É assim que, no dia de hoje, ouvindo o Evangelho de S. João, nos deteremos numa reflexão acerca da temática do Bom Pastor, do bispo como “bom pastor”, a servidor do Evangelho, para que todos tenham vida. 

Antes de mais nada, interessa uma palavra acerca da estrutura interna mesma do Evangelho segundo S. João. O Evangelho segundo S. João é uma reflexão teológica que, em sua maturidade, o autor sagrado consigna por escrito e, sob a inspiração do Espírito Santo, busca articular-se internamente desde uma perspectiva. A perspectiva é aquela acerca da hora. Já no capítulo segundo, quando Jesus responde à sua Mãe nas bodas de Caná, o tema da hora aparece por primeira vez. Jesus responde à sua mãe: “minha hora ainda não chegou” (Jo 2, 4); e o texto vai todo ele se desenvolvendo a partir dessa temática até que a hora chegue. E que hora é essa? Jesus mesmo no-la esclarece: “Quando eu for elevado da terra, atrairei a mim todas as coisas”(Jo 12, 32). Então a hora da elevação é a hora da cruz, é a hora da consumação do sacrifício por amor. E Este que consuma a entrega da sua vida no altar do monte Calvário é aquele que, assim como um Bom Pastor, pode conduzir a todos para os prados eternos. Ele, entregando-se a morte, sai vitorioso sobre a morte. Vitorioso sobre o pecado, vitorioso sobre aquilo que o pecado provoca, ou seja, a morte. Então, considerando essa estrutura interna do texto joanino, é que retornamos ao tema do Bom Pastor. Jesus, nesse capítulo que já é clássico, o capítulo 10° de S. João, Ele o Senhor, se ambienta num contexto muito, muito próprio: aquele da festa da Dedicação do Templo. Parece que o autor sagrado tinha em mente mostrar que, no calendário litúrgico judaico, todas as coisas estavam orientadas para aquele que deveria vir, àquele que era o esperado de Israel. Por isso aqui, Jesus se revela por ocasião de uma festa. A festa da Dedicação do Templo – que era uma espécie de memorial da consagração do novo Templo levada a cabo depois do retorno do povo que se encontrava exilado na Babilônia, e como festa instituída por Judas Macabeu – era todo ano celebrada.  Então, num contexto onde Jesus se declara Ele próprio “Porta das ovelhas” (Jo 10, 7), nós temos uma indicação onde nEle, o Templo Perfeito, é que se deve adorar ao Pai em espírito e verdade (cf. Jo 4, 23). Assim, o discurso de Jesus está todo inteiro, ao menos no texto que escutamos no dia de hoje, girando em torno à temática do Bom Pastor, e Jesus diz “Eu sou o bom pastor” (Jo 4, 11). 

É preciso que nos recordemos, lá nas primeiras páginas do texto bíblico, o autor sagrado usa a expressão “Eu Sou” para designar a Deus em seu próprio nome, a Deus com seu próprio nome.  Moisés contempla aquela sarça que ardia e não se consumia e, ao entabular ali diálogo com Aquele que se lhe revela, ao perguntar-lhe sobre o seu nome, o que escuta é: “Eu Sou Aquele que Sou” (Ex 3, 14), e agora Jesus se autoproclama Eu Sou, Eu Sou o Bom Pastor, Eu Sou a porta das ovelhas (…). Então Jesus se proclama como aquele que é Deus, aquele que é o Filho bem amado, enviado para restaurar todas as coisas, para fazer novas em si mesmo todas as coisas (cf. Ap 21, 5). Contudo, como nos antigos profetas, Jesus faz recordação de que existem maus pastores. Por isso nós temos aqui uma espécie de contraposição: Jesus fala de si mesmo como Bom Pastor, mas não se esquece de indicar que no contexto do rebanho existem aqueles que são os mercenários. O pastor dá a vida pelas suas ovelhas, ao passo que o mercenário é aquele que usufrui daquilo que as ovelhas têm a oferecer, mas a elas não serve, senão que as abandona à própria sorte. Então aqui, já que Jesus se apresenta como Bom Pastor, nós temos uma boa indicação para este início de ministério pastoral de minha parte à frente da Igreja em Catanduva. 

Aqui, um primeiro verbo, seria importante levarmos em consideração: o verbo conhecer. Porque o pastor conhece o seu rebanho. O pastor ao conhecer o seu rebanho, é por suas ovelhas também conhecido. Por isso, o primeiro que eu digo para os queridos irmãos e irmãs aqui na diocese de Catanduva é que devemos nos conhecer, nos conhecer para nos amar e nos amar para poder servir a cada dia melhor. A antiga afirmação – ninguém ama aquilo que não conhece – é interessante. E aqui poderíamos dizer: vamos nos conhecer sempre cada vez mais e de uma forma melhorada dia após dia! Assim nós nos amaremos e permitiremos que o Deus Amor seja amado em nossa comunidade. E este amor que Deus nos convida a vivenciar é um amor que tem uma linha vertical, ou seja, orientada pra Ele mesmo que é amor e que quer ser amado. Mas tem também uma linha que é horizontal, aquela da exigência de amarmo-nos uns aos outros. Por isso, meu ministério pastoral, meu ministério episcopal à frente da Igreja em Catanduva, eu pretendo, seja um incentivador para que o amor seja amado, a que de fato no amor sejamos encontrados. E por isso é preciso que nos doemos fecundamente, é preciso que a exemplo do Cristo nós nos imolemos uns pelos outros, lembrados daquilo que o próprio Senhor afirma noutra ocasião “ninguém tem maior amor do que aquele que entrega a vida pela pessoa que ama” (cf. Jo 15, 13). Não se trata aqui simplesmente de gesto heróico de um ou de outro; mas de uma nota que deveria identificar nossa comunidade, a nota do amor para fazer o amor ser amado. Esta então é a primeira palavra, o primeiro verbo que eu gostaria de aprender a conjugar com vocês aqui em Catanduva. O verbo conhecer: fazermo-nos conhecer uns pelos outros; e fazer Deus conhecido por todos.

O segundo verbo que gostaria que pudéssemos aprender juntos a conjugar aqui na diocese é o verbo servir. O verbo servir, porque Cristo, ao lavar os pés dos seus discípulos afirma que, sendo mestre e senhor, nos dá exemplo, nos dá exemplo a ser seguido. Então nós não podemos senão imitar ao Senhor; é a ele que confiamos a nossa vida e, portanto, em sua escola é que queremos a cada dia fazer aprendizado, e servir com o Cristo é reinar. Se nós não aprendermos a servir, como é que nós ousamos querer com Ele no reino entrar? Então nos conhecendo gostaria que servíssemos; e que servíssemos à causa de Deus e à causa de Deus, sobretudo, no rosto do irmão desfigurado. A Igreja em Catanduva precisa ser a casa de portas abertas aonde, sobretudo aqueles que têm o rosto desfigurado, que vivem naquilo que o Papa Francisco chama de periferias existenciais, encontrem guarida, encontrem corações generosos, prontos para acolhê-los, para servi-los. Então vamos, em Catanduva, servir para que o outro seja; para que o totalmente outro, que é Deus, seja tudo em todos. 

Este exercício, então, do ministério episcopal que estou iniciando no dia de hoje, no conhecimento recíproco, no serviço a ser prestado uns aos outros e como comunidade sobretudo aos desfavorecidos, quer ser um serviço que traga consigo santificação. Por isso o terceiro verbo que eu gostaria de propor para os meus irmãos e irmãs que aqui comigo iniciam esse momento da Igreja em Catanduva é o verbo santificar. O bispo precisa ser santo. Os padres, os diáconos, os seminaristas os religiosos, as religiosas, precisam ser santos. O povo de Deus confiado ao ministério desses servidores precisa ser santo. Nós temos que retomar juntos, e também individualmente considerados, aquela afirmação que se encontra lá no livro do Levítico, quando o autor sagrado recolhe a vontade de Deus: “sede santos porque Eu o vosso Deus sou Santo” (Lv 19, 2). A santidade é um atributo divino, mas a santidade é uma possibilidade também para nós. E não nos permitamos abater, não esmoreçamos. Os tempos atuais nos provocam, mas não podem nunca nos acuar ,e nós devemos sempre retomar esse apelo do Senhor à vida santa, porque santo não é quem não erra, mas aquele que errando tem vontade de retomar o caminho.

    Eu gostaria, então, que em Catanduva nos esforçássemos o mais possível para que a Igreja na santidade seja encontrada. E para isso, é preciso que tomemos algumas iniciativas. Dentre essas iniciativas eu citaria aquela primeira que é a da congregação em comunidade. A Igreja em Catanduva precisa ser a casa onde todos nós nos congreguemos, aonde as diferenças identifiquem, mas jamais separem aqueles que ali estão unidos. Unidos porque professam uma só fé, unidos porque aceitam o único Senhor, unidos porque sabem que afora Jesus Cristo não existe nenhum nome pelo qual possam ser salvos. Então, façamos a redescoberta da comunidade. A redescoberta da vida em comunidade. E como sustentáculos dessa vida em comunidade, a celebração da Eucaristia e a escuta atenta da Palavra ou, na ordem inversa, a escuta atenta da Palavra e a celebração piedosa da Eucaristia. Também dos outros demais sacramentos, especialmente o da reconciliação ou penitência, a fim de que nos restauremos no Senhor, sempre que a nossa humana limitação nos colocar em situações de pecado. Que nenhuma comunidade nós nos permitamos fique sem escutar aquilo que o Senhor tem a dizer-lhe, que nenhuma comunidade fique sem celebrar frequentemente a Eucaristia e dela se alimentar. Esta é uma meta que precisamos alcançar dia após dia. Dia após dia, vivermos santidade. 

Para isso, eu convido com vigor todos os nossos agentes de pastoral e pessoas de boa vontade, para que nos ajudemos, para que nos estimulemos. Padres, diáconos e consagrados, ajudando o bondoso povo de Deus aqui da diocese. O nosso querido povo ao ministério ordenado confiado, ajudando seus padres a não se desviarem do caminho, a serem aqueles servidores como o Cristo serviu: santos! Servindo, buscando espelhar-se naquele que é o Santo por excelência, o Cristo Senhor. E por isso eu aproveito a ocasião para dizer aos nossos queridos padres e aos nossos queridos diáconos e religiosos que façamos um caminho de volta ao nosso primeiro amor. Se a vida se encarregou de nos pregar peças, que nos voltemos ao nosso primeiro amor. Que nós aprendamos com nossas próprias realidades de fracassos; que nós aprendamos com as lições que a história se encarregou de nos dirigir, e que ofereçamos esperança nesses dias que são tão difíceis, nesses dias que são tão provocadores. 

Gostaria também de com a comunidade fazer um caminho de governo pastoral onde a palavra autoridade seja exercida segundo aquilo que é a sua nota primeira: autoridade, de fato, vem de augere. Augere, em latim, significa fazer crescer. Então a autoridade do terceiro bispo diocesano de Catanduva quer ser uma autoridade exercida na fidelidade a Deus, que é aquele ao qual nós devemos prestar sempre obediência; e na comunhão eclesial, sobretudo com o Sucessor de Pedro, o nosso querido Papa Francisco. Uma autoridade que ajude a crescer. Portanto uma autoridade que, ao ser exercida, passe pelos chamados conselhos que a Igreja institui. Quero aqui me colocar à disposição para trabalhar com os nossos leigos, os nossos valorosos servidores leigos nas suas pastorais, movimentos, serviços, e com o Conselho Pastoral Diocesano funcionando a todo vapor. Quero também me colocar à disposição para trabalhar com os conselhos nos quais os ministros ordenados prestam ajuda ao bispo, para que ele augere ajude a crescer. Então, o Conselho Presbiteral, o Colégio dos Consultores, o Conselho de Assuntos Econômicos, serão preciosos instrumentos de ajuda. Precisamos ser uma Igreja de comunhão e participação. A autoridade do bispo tem que ser uma autoridade de serviço pastoral, onde o estilo de governo manifeste construção de comunhão; onde as realidades todas vão se articulando e assim vamos permitindo uma visibilização cada vez melhor, cada vez maior, daquilo que é nossa vocação: testemunhas de Jesus Cristo. Por isso, com o presbitério da Igreja em Catanduva, queremos fazer um percurso. E este percurso vai passar, é claro, por uma atenção à pessoa de cada um de seus servidores, e um recurso que vai passar também pela correção fraterna, quando ela se fizer necessária, mas sempre para augere, sempre para ajudar a crescer. Mesmo quando decisões difíceis tiverem que ser tomadas, sempre o augere é que será o elemento inspirador. E por isso eu peço à comunidade o sustento do ministério do seu bispo, do ministério que hoje começo aqui em Catanduva, com a oração.

Peço que cada um dos irmãos e das irmãs possa me ajudar, e ajudar os seus padres com a oração; e sobretudo com a oração em prol das vocações, para que outros servidores possam pelo Senhor ser suscitados e com coragem responder ao apelo da igreja em Catanduva em favor da evangelização do povo de Deus reunido nessa parcela que se chama a nossa Diocese. A vocação para o ministério ordenado é resposta: resposta de um Deus providente a uma comunidade suplicante. Por isso não deixemos de rezar pelas vocações para o ministério ordenado, pelas vocações daqueles que já são ministros ordenados e pelas vocações daqueles que o Senhor em sua bondade certamente irá chamar para nos ajudar ainda mais. 

E para não me alongar além da conta, neste dia, quero que me dirigir a  todos aqueles que têm boa vontade e que querem que um novo tempo seja inaugurado, para que a dignidade da pessoa humana seja como que reconfigurada. Por isso apresento-me às autoridades civis, aos nossos prefeitos e vereadores, aos magistrados e promotores públicos; também às autoridades militares. Quero ser parceiro na busca da construção de um mundo melhor; apresento-me como aquele que quer fazer caminho em conjunto, sempre visando o bem do nosso querido povo da diocese de Catanduva toda inteira.

Igualmente, me apresento aos irmãos das igrejas e comunidades cristãs separadas, para que possamos entabular um diálogo e assim reescrever um pouco essa historia tão sofrida das divisões entre nós, história que acontece e parece que no desconhecimento daquela que era a vontade crística quando antes de entregar-se nas mãos dos homens, Ele pede “Pai, que todos sejam um para que o mundo creia” (cf. Jo 17, 11) – e eu acrescentaria – para que crendo se salvem.

Não posso terminar esta minha reflexão sem antes agradecer. Agradecer a Deus pelo chamado que me fez à vida, e pela vocação ao ministério ordenado. Também, agradecer ao meu querido amigo, o Cardeal Dom Sergio da Rocha, Arcebispo de Brasília, por ter sido meu mestre na arte de ser bispo nestes tempos do Papa Francisco. Brasília e Catanduva, tenho plena convicção, são igrejas irmãs, no mesmo testemunho evangélico, em meio às dificuldades que são particulares a cada uma delas. Obrigado Dom Sergio da Rocha. Osculo seu anel pastoral, pedindo sua benção para meu episcopado aqui em Catanduva.

De igual modo, quero saudar e agradecer aos meus predecessores no governo da Igreja em Catanduva: Dom Celso Queiroz; Dom Otacílio; e Dom Eduardo Benes. Muito obrigado por tudo o que fizeram ao largo destes 19 anos de história da nossa Igreja Particular. Peço o privilégio da amizade de cada um dos senhores, bem como os sábios conselhos que me ajudarão a dar continuidade na construção desta bela diocese. Catanduva é a casa de cada um dos senhores. Sejam sempre benvindos em nosso meio.

Assim, meus irmãos e minhas irmãs, os desafios estão lançados. São os desafios destes dias complicados, mas se nos dermos as mãos será possível uma história outra ser construída. Apresento-me então como aquele que se coloca à disposição para caminhar ao lado; para caminhar ao lado e caminhar também, se for preciso, atrás, à frente, de modo que ninguém se perca. E quando algum vier a se perder, para poder com coragem, vencendo os lobos, vencendo as feras que também são vorazes nesses dias, ir atrás da ovelha que está perdida. 

Coloco-me sob a proteção de São Domingos de Gusmão, nosso padroeiro diocesano, a fim de que, a seu exemplo nos estimulemos na luta diária por sermos santos, porque o Pai do céu é santo.

Peço à Bem Aventurada Sempre Virgem Maria, a Senhora da Conceição Aparecida, padroeira da nossa Sé Catedral que nos ajude a não desanimar. Que ela nos cubra com seu manto e que o nosso caminho seja um caminho sempre pela via segura: O Cristo. Ela continua como em Caná a repetir aos nossos ouvidos: “façam aquilo que o meu filho vos disser” (cf. Jo 2, 5).

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.